Vacina da dengue, previna-se contra a dengue

Felizmente, a vacina da dengue está disponível em muitos países, incluindo o Brasil. Sendo assim, a vacina é uma das formas mais eficazes de prevenção da dengue e pode ajudar a reduzir o número de casos da doença em todo o mundo.

Neste texto, abordaremos a relevância da vacina contra a dengue e os motivos pelos quais é importante considerar a imunização.

A eficácia da vacina da dengue

A vacina é tetravalente, ou seja, proporciona proteção contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

Em primeiro lugar, ela foi aprovada pela primeira vez em 2015. Atualmente ela está disponível em vários países, incluindo o Brasil. Mas a imunização ocorre em 3 (três) doses, com um intervalo de seis meses entre cada dose.

Por exemplo, os estudos clínicos demonstraram que a vacina contra a dengue é eficaz na prevenção da doença. Além disso, em um estudo realizado no Brasil, a vacina reduziu o número de casos de dengue em 60,8% e reduziu em 80,3% a necessidade de hospitalização por causa da doença. E ainda, em outro estudo realizado na Ásia, demonstrou uma redução de 56,5% no número de casos de dengue entre os participantes vacinados.

A importância da vacina

A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenção contra a dengue. A vacina não só protege o indivíduo vacinado, mas também ajuda a reduzir a propagação do vírus da dengue na comunidade. Quanto mais pessoas estiverem vacinadas, menor será a probabilidade de o vírus se espalhar.

Ela também é especialmente importante para aqueles que vivem em áreas de alto risco, onde a dengue é comum. Essas áreas incluem muitas partes do Brasil e outros países da América Latina, bem como partes da Ásia e África.

Além disso, outras medidas preventivas contra a dengue incluem o uso de repelentes de mosquitos, mosquiteiros e a eliminação de locais onde os mosquitos podem se reproduzir, como recipientes de água parada.

Efeitos colaterais da vacina

Como com qualquer vacina, ela pode causar efeitos colaterais em alguns indivíduos. Os efeitos colaterais mais comuns incluem dor no local da injeção, dor de cabeça, fadiga e febre. No entanto, esses efeitos são geralmente leves e desaparecem rapidamente.

Em casos raros, a vacina pode causar um efeito colateral grave conhecido como síndrome de choque da dengue (SCD). A SCD é uma complicação da dengue que ocorre quando uma pessoa é infectada com um sorotipo diferente do vírus após ter recebido a vacina. No entanto, a SCD é muito rara e a maioria das pessoas não apresenta problemas ao receber a vacina.

Conclusão

A vacina da dengue é uma das formas mais eficazes de prevenção contra essa doença comum transmitida por mosquitos. A vacina protege contra os quatro sorotipos do vírus da dengue e é especialmente importante para aqueles que vivem em áreas de alto risco.

Para além da vacina, outras ações preventivas, como a utilização de repelentes de mosquitos e a eliminação de possíveis criadouros, também são essenciais.

.

Se você vive em uma área de alto risco para a dengue ou planeja viajar para uma dessas áreas, é importante considerar a vacinação contra a doença. A vacina da dengue está disponível em muitos países, incluindo o Brasil, e é geralmente segura e eficaz. Consulte seu médico para saber mais sobre a vacina da dengue e se ela é apropriada para você. Juntos, podemos ajudar a prevenir a propagação da dengue em todo o mundo.

Referências Bibliográficas

Hadinegoro SR, Arredondo-García JL, Capeding MR, et al. Efficacy and Long-Term Safety of a Dengue Vaccine in Regions of Endemic Disease. N Engl J Med. 2015;373(13):1195-1206. doi:10.1056/NEJMoa1506223

Villar L, Dayan GH, Arredondo-García JL, et al. Efficacy of a tetravalent dengue vaccine in children in Latin America. N Engl J Med. 2015;372(2):113-123. doi:10.1056/NEJMoa1411037

Capeding MR, Tran NH, Hadinegoro SR, et al. Clinical efficacy and safety of a novel tetravalent dengue vaccine in healthy children in Asia: a phase 3, randomised, observer-masked, placebo-controlled trial. Lancet. 2014;384(9951):1358-1365. doi:10.1016/S0140-6736(14)61060-6

Ministério da Saúde. (2019). Guia de Vigilância em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde. Retrieved from http://bvsms.saude.gov.br