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Gordura abdominal mole na sua vida: como perder barriga?

Gordura abdominal mole na sua vida: como perder barriga?

A gordura abdominal mole é um problema de saúde que afeta não só a aparência, mas também a qualidade de vida de muitas pessoas. Por isso, além de comprometer a autoestima, a ocorrência de gordura na barriga está ligada a um aumento no risco de desenvolver doenças cardiovasculares, demais condições crônicas e, principalmente, diabetes tipo 2.

Felizmente, a dieta para perder barriga é uma das estratégias mais eficazes para reduzir a gordura abdominal mole e melhorar a saúde geral. Por exemplo, neste artigo, vamos explicar por que a gordura abdominal mole é perigosa, como a dieta pode ajudar a reduzi-la e dar dicas práticas para começar agora mesmo.

Por que a gordura abdominal mole é perigosa?

A gordura abdominal mole é mais do que uma questão estética. Ela pode afetar a saúde de várias maneiras. Em primeiro lugar, a gordura abdominal mole é um sinal de que há gordura visceral em torno dos órgãos internos, o que aumenta o risco de doenças cardíacas, diabetes tipo 2, derrames e outras condições crônicas (1).

Além disso, a gordura abdominal mole também pode afetar o funcionamento do corpo em nível hormonal. Ela pode aumentar a resistência à insulina, o que pode levar a níveis elevados de açúcar no sangue e, eventualmente, ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 (2). Além disso, também pode aumentar os níveis de cortisol, um hormônio do estresse que, em excesso, pode causar uma série de problemas de saúde (3). Por exemplo, o estresse crônico pode levar ao aumento da produção de cortisol, um hormônio que está associado ao aumento da gordura abdominal mole (5).

Como a dieta pode ajudar a reduzir a gordura abdominal mole?

Embora não haja uma fórmula mágica para perder gordura abdominal mole, a dieta é uma das estratégias mais importantes. Quando você consome mais calorias do que queima, seu corpo armazena o excesso de calorias como gordura, geralmente na barriga. Portanto, é fundamental reduzir o consumo de calorias para que o corpo comece a queimar a gordura armazenada.

Uma dieta para perder barriga geralmente envolve a redução do consumo de calorias, bem como a escolha de alimentos mais saudáveis.

Selecionar alimentos que sejam ricos em nutrientes é uma escolha importante, como frutas, vegetais, grãos integrais, gorduras saudáveis e proteínas magras. Ademais, é crucial limitar o consumo de açúcar, carboidratos refinados e gorduras saturadas, que são conhecidos por aumentar o risco de gordura abdominal mole e outras condições de saúde.

Aqui estão algumas dicas práticas para começar a dieta para perder barriga

Escolha alimentos de alto teor de fibras

Os alimentos de alto teor de fibras podem ajudar a diminuir a gordura abdominal mole, já que eles reduzem o apetite e a manter a saciedade por mais tempo. Adicionalmente, as fibras contribuem para reduzir a absorção de gordura no intestino (4) e pode ajudar a controlar o apetite e promover a perda de peso e destaca que a fibra alimentar é um nutriente importante para manter a sensação de saciedade e a diminuição da ingestão calórica

Evite açúcar e carboidratos refinados

Os açúcares e carboidratos refinados são conhecidos por aumentar o risco de gordura abdominal molee outras condições de saúde. Já que eles podem levar a picos de açúcar no sangue e aumento da fome (5), o que pode levar ao consumo excessivo de calorias e ao armazenamento de gordura abdominal mole.

Por isso, a restrição de carboidratos é uma das estratégias mais eficazes com o intuito de diminuir a gordura localizada na região abdominal. Por exemplo, um estudo realizado demonstrou que a restrição de carboidratos teve um impacto mais favorável na síndrome metabólica do que uma dieta com baixo teor de gordura.

Adicione proteínas magras à sua dieta

Em primeiro lugar, as proteínas magras, como ovos, frango, peixe e feijão, podem ajudar a reduzir a gordura abdominal mole. Já que elas ajudam a manter a saciedade e a preservar a massa muscular, o que pode aumentar o metabolismo e ajudar na queima de calorias (6).

Coma gorduras saudáveis

Embora seja importante limitar o consumo de gorduras saturadas, gorduras benéficas, tais como aquelas presentes em nozes, sementes, abacate e azeite de oliva, pode auxiliar na redução da gordura abdominal mole. Já que elas ajudam a manter a saciedade e a reduzir a inflamação no corpo (7).

Pratique exercícios físicos regularmente

Além da dieta, o exercício físico também é uma estratégia importante para reduzir a gordura abdominal mole. Já que o exercício aeróbico, como caminhada, corrida, ciclismo e natação, pode ajudar a queimar calorias e reduzir a gordura abdominal mole. Além disso, o treinamento de força pode ajudar a aumentar a massa muscular e a aumentar o metabolismo (8), e a inclusão de exercícios regulares proporciona redução do estresse.

Acima de tudo, é importante ressaltar que a perda de peso saudável e sustentável deve ser feita gradualmente e com acompanhamento profissional. Sendo assim, dietas extremamente restritivas ou com baixo teor de calorias podem causar perda de musculatura e à redução do metabolismo, tornando mais difícil a manutenção do peso a longo prazo.

Conclusão

Em resumo, a gordura abdominal mole é um problema de saúde comum e perigoso. Porém, felizmente, a dieta para perder barriga é uma das estratégias mais eficazes para reduzir a gordura abdominal mole e melhorar a saúde geral.

Por isso, ao escolher alimentos ricos em nutrientes, limitar o consumo de açúcar e carboidratos refinados, adicionar proteínas magras e gorduras saudáveis à sua dieta e praticar exercícios físicos regularmente, você pode começar a ver resultados positivos em sua saúde e aparência. Então, não deixe a gordura abdominal mole controlar sua vida, comece hoje mesmo a dieta para perder barriga.

Referências:

  1. National Heart, Lung, and Blood Institute. (2020). Health Risks of Being Overweight. https://www.nhlbi.nih.gov/health/overweight-and-obesity/causes
  2. Tchernof, A., & Després, J.-P. (2013). Pathophysiology of Human Visceral Obesity: An Update. Physiological Reviews, 93(1), 359–404. https://journals.physiology.org/doi/epdf/10.1152/physrev.00033.2011
  3. Ludwig, D. S., & Ebbeling, C. B. (2010). The carbohydrate-insulin model of obesity: beyond “calories in, calories out.” JAMA internal medicine, 170(6), 1430-1431. https://doi.org/10.1001/archinternmed.2010.240
  4. Paddon-Jones, D., Westman, E., Mattes, R. D., Wolfe, R. R., Astrup, A., & Westerterp-Plantenga, M. (2008). Protein, weight management, and satiety. American Journal of Clinical Nutrition, 87(5), 1558S-1561S. https://doi.org/10.1093/ajcn/87.5.1558S
  5. Estruch, R., Ros, E., Salas-Salvadó, J., Covas, M.-I., Corella, D., Arós, F., Gómez-Gracia, E., Ruiz-Gutiérrez, V., Fiol, M., Lapetra, J., Lamuela-Raventos, R. M., Serra-Majem, L., Pintó, X., Basora, J., Muñoz, M. A., Sorlí, J. V., Martínez, J. A., Martínez-González, M. A., & PREDIMED Study Investigators. (2013). Primary Prevention of Cardiovascular Disease with a Mediterranean Diet. New England Journal of Medicine, 368(14), 1279–1290.
  6. Willis, L. H., Slentz, C. A., Bateman, L. A., Shields, A. T., Piner, L. W., Bales, C. W., Houmard, J. A., & Kraus, W. E. (2012). Effects of aerobic and/or resistance training on body mass and fat mass in overweight or obese adults. Journal of Applied Physiology, 113(12), 1831–1837. https://doi.org/10.1152/japplphysiol.01370.2011
  7. Slavin, J. L. (2013). Dietary fiber and body weight. Nutrition, 29(1), 9-14.
  8. Volek, J. S., Phinney, S. D., Forsythe, C. E., Quann, E. E., Wood, R. J., Puglisi, M. J., & Kraemer, W. J. (2009). Carbohydrate restriction has a more favorable impact on the metabolic syndrome than a low fat diet. Lipids, 44(4), 297-309.